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Profissionais da comunicação foram os primeiros painelistas do encontro de Rivera

A conferência inaugural do XXIII Encontro dos Juízes do Trabalho do Rio Grande do Sul, realizada na noite de 20/6, ficou a cargo do escritor e publicitário Luiz Coronel e do jornalista Tulio Milman. A atividade contou com a coordenação do vice-presidente da AMATRA IV, Rubens Clamer dos Santos Júnior.

Em seu tradicional estilo poético, Coronel abordou aspectos do tempo e seus desafios, salientando que “o que derruba muralhas não são os séculos, são os trovões”, bem como avaliou o momento histórico atual. Neste sentido, mencionou fatos da experiência humana na passagem do tempo e seus ciclos históricos, dentro de uma visão crítica ante a mutabilidade dos valores sobre os quais a sociedade pauta seu roteiro. “Como poeta, acredito que os mísseis viram sucata, mas os passarinhos não”, ressaltou.

As várias particularidades advindas da noção geral de tempo e as diferenças de “prazos de ação” nas atividades próprias da magistratura e da imprensa fizeram parte da exposição do jornalista Tulio Milman. “Os juízes trabalham com a matéria-prima da segurança e do tempo. Já o processo jornalístico é industrial, pois fabricar todos os dias um jornal, por exemplo, é pra agora”. A respeito desta realidade, Milman – que assina coluna diária em um periódico gaúcho – disse trabalhar com afinco para diminuir a distância entre imprensa e Judiciário. Em sua análise, o grande desafio no relacionamento entre a sociedade e o Judiciário ainda hoje está ligado a questões de linguagem e da comunicação, no sentido de que as atribuições da magistratura sejam exatamente compreendidas pela população.

Coquetel – finalizada a conferência, os presentes foram convidados pela diretora financeira da AMATRA IV, Carolina Gralha Beck, responsável pela apresentação da cerimônia de abertura do evento, para participar de um coquetel.

Veja fotos da confraternização abaixo.

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