Notícias

Em acordo homologado no TRT-RS, Marfrig se compromete a manter 300 trabalhadores em Alegrete

A reunião de mediação entre o frigorífico Marfrig e o Sindicato dos Trabalhadores da Indústria de Alimentação de Alegrete resultou em acordo, nessa quinta-feira (5), no Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (RS), em Porto Alegre. A empresa se comprometeu a manter 300 trabalhadores na planta de Alegrete por pelo menos um ano, e realocar até 120 em outras unidades do Estado. O juiz auxiliar de Conciliação do TRT-RS, Carlos Alberto Lontra, conduziu a reunião e homologou o acordo.

 A reunião de mediação entre o frigorífico Marfrig e o Sindicato dos Trabalhadores da Indústria de Alimentação de Alegrete resultou em acordo, nessa quinta-feira (5), no Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (RS), em Porto Alegre. A empresa se comprometeu a manter 300 trabalhadores na planta de Alegrete por pelo menos um ano, e realocar até 120 em outras unidades do Estado. O juiz auxiliar de Conciliação do TRT-RS, Carlos Alberto Lontra, conduziu a reunião e homologou o acordo.

A Marfrig havia anunciado a despedida em massa de 600 empregados em Alegrete, porque pretendia encerrar as atividades no local. A mediação no TRT-RS ocorreu após a decisão do juiz José Carlos Dal Ri, titular da Vara do Trabalho do Alegrete, no dia 26 de janeiro, que suspendeu a despedida dos 600 empregados até que ocorresse uma negociação coletiva entre a Marfrig e o sindicato da categoria. A decisão atendeu o pedido de antecipação de tutela ajuizado pelo Ministério Público do Trabalho (MPT).

Na última reunião de mediação ocorrida no TRT-RS, no dia 29 de janeiro, a Marfrig havia proposto a manutenção de 250 postos de Trabalho no município. O número de postos foi aumentado para 300, durante a negociação dessa quinta-feira, como uma condição estabelecida pelo sindicato da categoria para aceitar o acordo. A Marfrig também se comprometeu a oferecer um Programa de Demissões Voluntárias (PDV), que consistirá no pagamento de todas as verbas rescisórias correspondentes à despedida imotivada, no fornecimento de três cartões-alimentação (no valor de R$ 150,00 cada um), e na oferta de cursos profissionalizantes aos trabalhadores desligados da empresa. Quantos aos empregados que optarem pela transferência para outras unidades do Estado, a Marfrig deverá arcar com as despesas de hospedagem em hotel por 30 dias e com as despesas de mudança, além de pagar um salário adicional.

Com a homologação do acordo, o Ministério Público do Trabalho retira a ação civil pública ajuizada contra a Marfrig na Vara do Trabalho de Alegrete. 

Fonte: Guilherme Villa Verde (Secom/TRT4)

Compartilhamento