TRT4 apresenta prêmio recebido da Unesco no 17º Conamat
Uma apresentação a respeito do prêmio recebido da Unesco, a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura, pelo Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (TRT4) referente a seu acervo de mais de 2 milhões de processos, datados de 1935 a 2000, também integrou a programação do 17º Conamat e do 4º Encontro Nacional dos Magistrados do Trabalho Aposentados.
Uma apresentação a respeito do prêmio recebido da Unesco, a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura, pelo Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (TRT4) referente a seu acervo de mais de 2 milhões de processos, datados de 1935 a 2000, também integrou a programação do 17º Conamat e do 4º Encontro Nacional dos Magistrados do Trabalho Aposentados.
Para falar sobre a conquista, de 2013, foi palestrante a juíza do Trabalho da 4ª Região Anita Job Lübbe. “É com muita honra que estamos aqui apresentando esse prêmio”, destacou a magistrada. Em sua manifestação, ela ressaltou que a honraria elevou os processos trabalhistas da 4ª Região a um seleto conjunto de acervos brasileiros que são reconhecidos como memória do mundo.
A juíza também frisou o empenho da ex-presidente do TRT4 Maria Helena Mallmann, que à época de sua administração, conduziu pessoalmente este processo na Unesco. A magistrada destacou ainda o apoio recebido de administrações anteriores e da atual presidente do TRT, Cleusa Regina Halfen, como pontos fundamentais para o exitoso trabalho desenvolvido pelo Memorial da Justiça do Trabalho do Rio Grande do Sul.
“Todo esse rico mosaico de documentos demonstra a anatomia de uma sociedade e queremos dividir com os senhores a importância da manutenção de nossos acervos”, assegurou. “Ao examiná-lo é possível perceber a mudança na percepção dos direitos e deveres dos trabalhadores brasileiros, entre outros muitos aspectos. São processos que contam as mais variadas histórias”, exemplificou Anita Lübbe. Para a juíza, guardar este acervo é também manter um diálogo com o futuro.
Ao finalizar, a expositora reiterou a disposição do Memorial do TRT4 de dividir experiências com as demais regiões. “Este projeto não é apenas da 4ª Região, pois a memória é de todos nós e falamos de um único Brasil”, complementou.