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Audiência na 14ª Vara do Trabalho de Porto Alegre utilizará videoconferência para ouvir trabalhadora norte-americana

O juiz do Trabalho Daniel Souza de Nonohay utilizará o sistema de videoconferência, nesta sexta-feira (19), para ouvir em audiência uma professora estadunidense que se encontra em seu país de origem. A trabalhadora, autora de um processo que tramita na 14ª Vara do Trabalho de Porto Alegre, alegou dificuldades para comparecer à audiência na capital gaúcha. O juiz decidiu utilizar a videoconferência com base no novo CPC, que permite o uso da tecnologia nos casos em que a parte não reside no local onde tramita o processo. O uso da videoconferência é inédito em audiências de primeiro grau na Justiça do Trabalho da 4ª Região (RS).

 

 

O juiz do Trabalho Daniel Souza de Nonohay utilizará o sistema de videoconferência, nesta sexta-feira (19), para ouvir em audiência uma professora estadunidense que se encontra em seu país de origem. A trabalhadora, autora de um processo que tramita na 14ª Vara do Trabalho de Porto Alegre, alegou dificuldades para comparecer à audiência na capital gaúcha. O juiz decidiu utilizar a videoconferência com base no novo CPC, que permite o uso da tecnologia nos casos em que a parte não reside no local onde tramita o processo. O uso da videoconferência é inédito em audiências de primeiro grau na Justiça do Trabalho da 4ª Região (RS).

A professora ajuizou a ação trabalhista em 2015, contra uma escola de Porto Alegre na qual atuou por cerca de um ano e meio, devido a controvérsias sobre a forma como a relação de trabalho foi encerrada. Ela compareceu à primeira audiência, que ocorreu no período em que ainda se encontrava no Brasil. Mas foi necessária uma audiência de prosseguimento, para a coleta de provas orais. Nesse momento, a trabalhadora já havia regressado aos Estados Unidos, e comunicou as dificuldades que teria para viajar novamente ao Brasil, devido às despesas e a compromissos assumidos no exterior.

O juiz Daniel Nonohay levou em consideração as peculiaridades do caso para buscar a melhor solução. “A videoconferência praticamente não tem custos, e atende aos princípios da celeridade e da eficácia. O avanço tecnológico e o novo CPC trouxeram essa possibilidade, que pode ser aproveitada pela Justiça do Trabalho”, explica o magistrado.

A audiência está marcada para as 10h e ocorrerá na 14ª Vara do Trabalho de Porto Alegre (Av. Praia de Belas, 1432, Prédio 2) com a presença de um tradutor juramentado.

Fonte: Guilherme Villa Verde Castilhos – Artigo TRT4

 

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