O dia 12 de junho marca o Dia Mundial de Combate ao Trabalho Infantil. A data foi criada no ano de 2002 pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) que, neste ano de 2019, completa 100 anos de existência. O principal objetivo da OIT é alertar governos e a sociedade em geral para a chaga real que é o trabalho infantil.

Sempre ouvimos histórias de pessoas que começaram a trabalhar cedo e conseguiram prosperar. Mas, estas são as exceções que confirmam a regra. O que não ouvimos, sobre o tema, é o gigantesco contingente de pessoas que, nas mesmas situações, simplesmente não conseguiram vencer a barreira da falta de estudo e preparo que o trabalho infantil impõe.
Por isso que iniciativas como o Projeto Pescar são fundamentais. Trata-se de uma rede colaborativa, para jovens em vulnerabilidade social, com idades entre 16 e 19 anos, ao mundo do trabalho. A missão do Projeto é promover oportunidades de desenvolvimento pessoal, cidadania e iniciação profissional para jovens por meio de parcerias com empresas e organizações.

A unidade administrada pela Comunidade Jurídico-Trabalhista surgiu de convênio celebrado entre a Fundação Projeto Pescar e o Tribunal Regional do Trabalho (TRT-RS), o Ministério Público do Trabalho (MPT-RS), a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/RS) e a Caixa de Assistência aos Advogados (CAA). Posteriormente, juntou-se ao grupo a Escola Superior de Advocacia (ESA). Esta é a primeira unidade do Pescar criada por convênio no âmbito jurídico-trabalhista (https://www.trt4.jus.br/portais/trt4/projeto-pescar).
Ontem, parte destes jovens foram recebidos na sala de audiências da 16ª Vara do Trabalho de Porto Alegre, na foto que ilustra esta mensagem.
Neste dia Mundial de Combate ao Trabalho Infantil, a homenagem da AMATRA IV à Fundação Projeto Pescar.