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Associação é notícia no Correio do Povo

A iniciativa da AMATRA IV de levar o Programa Trabalho, Justiça e Cidadania (TJC) aos jovens da Fundação de Atendimento Sócio – Educativo (Fase) foi tema de notícia publicada no Correio do Povo. Leia a seguir a matéria Justiça e cidadania a jovens divulgada jornal em  20/11.

Justiça e cidadania a jovens

Amatra IV oferece curso para internos da Fase, que aprendem sobre direitos e relações de trabalho

Dezenas de internos da Fundação de Atendimento Socioeducativo (Fase), com idades entre 15 e 17 anos, aprenderam sobre os direitos e as relações de trabalho ontem, em Porto Alegre. Até quinta-feira, 50 jovens devem passar pelo Programa Trabalho, Justiça e Cidadania (TJC), promovido pela Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho da 4ª Região (Amatra IV).

Segundo a coordenadora do projeto, juíza Carolina Gralha Beck, o curso aborda vários

assuntos, principalmente os direitos e deveres dos empregados. “Esses jovens já estão marginalizados e essas atividades contribuem para que eles possam voltar a se integrar”, explicou.

Em agosto, havia ocorrido a primeira etapa do TJC, quando 99 servidores foram capacitados.

Para a presidente da Fase, Joelza Mesquita Andrade Pires, as aulas mostram que o interno faz parte da sociedade, mesmo privado da liberdade.

“Estamos dando a oportunidade que ele não teve lá fora.” Ela ressaltou que o programa ocorre paralelamente à aplicação do Jovem Aprendiz na fundação, que proporciona cursos patrocinados por empresas aos adolescentes.

Cada participante recebe meio salário mínimo e tem a carteira profissional assinada. Na opinião dela, os projetos auxiliam os internos a se sentirem parte da comunidade novamente e a diminuir a reincidência nos delitos.

O curso é voltado para jovens da Internação Provisória, da Internação sem Possibilidade de Atividade Externa e da Internação com Possibilidade de Atividade Externa. Ao final de cada aula, há apresentação teatral feita por um grupo de servidores do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região.

O presidente da Amatra, Daniel Souza de Nonohay, destacou que o TJC começou a ser aplicado em Santa Maria e percorre o Estado. Entre o público, estão estudantes da rede pública e privada, além dos jovens infratores. “Nesse caso, queremos mostrar que o juiz não serve só para prender, mas também para estender a mão.”

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