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Associação presente na posse da nova diretoria da Anamatra

A diretoria da Associação, representada pelos magistrados Márcio Lima do Amaral (presidente), Adriana Kunrath (vice-presidente), Rachel Albuquerque de Medeiros Mello (secretária-geral), Jefferson Luiz Gaya de Goes (diretor-financeiro) e Carolina Santos Costa (Diretora Administrativa), participou da solenidade de posse da nova administração da Anamatra.

O evento ocorreu na noite de 24/5, em Brasília. Na data, os dirigentes manifestaram seus cumprimentos à juíza Luciana Conforti, eleita presidente da entidade nacional em 28/4, ao magistrado gaúcho Luiz Antonio Colussi, que se despede da presidência da Anamatra, e aos demais componentes empossados.

O juiz Márcio Lima do Amaral também passa a integrar a nova diretoria da Anamatra, no cargo de conselheiro fiscal, e representa a 4ª Região na gestão 2023/2025.

Diálogo e trabalho coletivo

Ao se despedir do cargo, o colega Colussi ressalta que o diálogo e trabalho coletivo foram as marcas da gestão 2021/2023, “na qual tive o privilégio de conduzir a nossa Anamatra, juntamente com os valorosos colegas da Diretoria e os colegas dirigentes das Amatras em todo o Brasil”, assinala.

“Um biênio intenso, mas em que não estive sozinho, em que voltamos o nosso olhar em especial para a valorização da juíza e do juiz do Trabalho – da ativa ou na aposentadoria – de sua independência e do respeito a suas prerrogativas, sem, contudo, nos descurar da importância de atuar em prol do Direito do Trabalho e da efetivação da Justiça social no país”, pontua o magistrado.

“Encerro esse mandato com o sentimento de ter dado o meu melhor, assim como no decorrer dos meus oito anos como dirigente associativo, em prol da coletividade, na certeza de que o trabalho associativo nacional permanecerá ininterrupto, sucedido por colegas competentes e dedicados à nossa valorosa carreira e à Justiça”, conclui.

Muito trabalho e dedicação

Para a presidente da nova gestão, juíza Luciana Conforti, o cenário da magistratura trabalhista e da Justiça do Trabalho exige total atenção e dedicação da Anamatra.

“A situação remuneratória, as prerrogativas e perspectivas da carreira estão cada vez mais fragilizadas e sob riscos. A magistratura sofre frequentes abalos na sua independência funcional, nos seus direitos e garantias. O sentimento de desvalorização e desprestígio é geral, o que impõe imenso desafio ao associativismo nacional”, salienta.

Segundo a juíza, devem estar no centro do trabalho associativo, entre outros, temas como inexistência de diferenciações remuneratórias entre os membros da carreira e em relação a outros segmentos de Justiça; sensibilização quanto às necessárias adaptações voltadas às mulheres, pessoas portadoras de deficiência e todas aquelas que necessitam de atenção especial; maior inclusão e representatividade nos espaços de Poder e decisórios. Em sua análise, também é necessária a devida atenção aos movimentos que tentam diminuir e/ou retirar a competência da Justiça do Trabalho, enxugar sua estrutura, reduzir seu orçamento ou esvaziar, de alguma forma, sua relevância e destaque na sociedade como Justiça Social.

“O trabalho associativo tem como um dos vieses principais as questões remuneratórias, mas vai muito além, para a defesa dos direitos e prerrogativas da magistratura do Trabalho. Nesse quadro, destaca-se a incessante busca por melhorias das condições de trabalho, passando pelo aprimoramento de propostas legislativas, de normas internas dos Conselhos Superiores e da Justiça do Trabalho, atuação administrativa e judicial em todos os órgãos e instâncias necessárias, para atender ao conjunto de interesses das associadas e dos associados”, destaca Luciana.

“As ações da Associação necessitam se adaptar à dinamicidade dos acontecimentos, com o oferecimento de soluções efetivas, transparência, além de desenvolver políticas adequadas às novas necessidades e à solução de questões que interferem na vida das associadas e dos associados. Essa adaptação é fundamental para o atendimento de todas as demandas”, avalia a presidente. “Diante de tal quadro, as perspectivas da nova gestão da Anamatra são de muito trabalho e dedicação, para o alcance de conquistas concretas para a magistratura trabalhista”.

Melhoria das condições de trabalho e vida das magistradas e magistrados

Na opinião do juiz Márcio Lima do Amaral, integrar a nova administração da Anamatra é ter a missão de conduzir os rumos da valorização da Magistratura do Trabalho, categoria fundamental numa sociedade que se diz democrática.

“Na qualidade de participante do Conselho Fiscal, terei a honra e o compromisso de representar a 4ª Região, o Rio Grande do Sul, na composição da diretoria de nossa entidade nacional. Estarei à disposição de cada associada e associado para qualquer interlocução, e trabalharei sempre pelas melhores soluções para a categoria”, refere o magistrado.

“Temos ciência do período no qual estamos inseridos: de constantes ataques à independência dos membros do Poder Judiciário e, em especial, de desvalorização da nossa carreira”, ressalta o dirigente.

Nesse sentido, Amaral enfatiza que a nova administração da Anamatra estará focada em defender as prerrogativas e o relevante papel da Magistratura do Trabalho. “Vamos trabalhar, de forma incessante, em prol da melhoria das condições de remuneração, trabalho e vida das magistradas e magistrados; pelo cumprimento dos princípios do Direito do Trabalho e pela valorização da própria Justiça do Trabalho”, afirma.

Fotos: Alessandro Dias e Daniel Moutinho

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