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14º Encontro Nacional do TJC tem início em Porto Alegre

A abertura oficial do 14º Encontro Nacional do Programa Trabalho, Justiça e Cidadania (TJC) ocorreu na manhã desta quinta-feira (28) no Plenário do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (TRT-RS).

A cerimônia contou com a presença de diversos representantes da magistratura do Trabalho, entre eles, do vice-presidente do TRT da 4ª Região, desembargador Ricardo Carvalho Fraga, da presidente da AMATRA IV, juíza Carolina Gralha, do vice-presidente da Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra), Luiz Antonio Colussi, da Coordenadora Nacional do TJC, juíza Rosemeire Fernandes, do Diretor de Cidadania e Direitos Humanos da Anamatra, juiz Marcus Barberino, da Coordenadora Regional do TJC, juíza Aline Fagundes, e do convidado especial, juiz Gustavo Vieira.

Entre os muitos momentos da bela cerimônia de abertura, houve a apresentação da Orquestra da Pequena Casa da Criança.

A programação segue até amanhã (29) na sede da AMATRA IV. Nessa etapa os juízes coordenadores do TJC fazem seus relatos e trocam experiências sobre as atividades do programa colocadas em prática pelo país.

Confira, a seguir, a íntegra da manifestação da presidente da AMATRA IV, juíza Carolina Gralha. Em sua abordagem, a magistrada relembrou os momentos impactantes do TJC e fez uma saudação aos juízes de todas as regiões que estão reunidos em Porto Alegre.

“Estamos aqui reunidos para falar dos 15 anos de uma proposta que expande horizontes, permite a troca de conhecimento – e de afetos – e ainda é sinônimo de cidadania.

Nascido na jurisdição de Santa Maria, pelas mãos do colega Gustavo Vieira, o TJC é responsável por causar transformações em todos os envolvidos.

Conheço bem de perto esse programa, no qual fui coordenadora por 4 anos.

Ao abordar aqui o TJC, é impossível não me emocionar. Relembro, por exemplo, dos muitos olhares de curiosidade dos alunos. Esses olhares surgiam quando constatavam que era mesmo um juiz que estava ali na sua escola. Um juiz ali e falando com eles!

E ainda mais, que esse juiz do TJC não fala juridiquês e sim sobre coisas que fazem sentido para a vida dele e de suas famílias.

Isso parece pouco, mas é muito se considerarmos que, em determinados lugares nos quais levamos o TJC, o único tipo de juiz que esse jovem conhece é aquele que pune e manda prender.
Relembro também das muitas risadas nas culminâncias e da satisfação de perceber que os conteúdos de “nossas aulas” são entendidos e demonstrados com tanta criatividade.

Gustavo, nós somos gratos por tudo isso. Pois o programa é uma forma muito positiva de nos inserirmos na sociedade.

Na verdade, o TJC é uma rara oportunidade para os juízes, acostumados à solidão do ato de julgar, vivenciarem um novo momento em suas biografias.

Nos tempos áridos e brutos em que vivemos, nos quais o diálogo e a troca de conhecimento parecem estar “fora de moda”, o TJC passa justamente a mensagem de que é possível sim plantar a semente da cidadania por meio da educação.

E que ainda podemos ter a esperança de construir um mundo melhor e mais justo, onde todos tenham ciência de seus direitos e observem os seus deveres.Encerro aqui registrando também a gratidão e o agradecimento da AMATRA IV à Anamatra e a todos os magistrados brasileiros que tornam o Programa Trabalho, Justiça e Cidadania uma realidade em nosso País.

E manifesto ainda as nossas boas-vindas aos coordenadores do TJC em suas regiões que estão reunidos aqui na nossa terra gaúcha para a salutar troca de vivências.

Que tenhamos um ótimo e produtivo encontro”.

Reunião dos Juízes Coordenadores do TJC

Fotos: Secom/TRT4 e AMATRA IV

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