TJC – Escola Toyama faz a culminância das atividades
No dia 15 de dezembro, na Escola Estadual de Ensino Fundamental Toyama, ocorreu a culminância do Programa Trabalho, Justiça e Cidadania. A atividade marcou o encerramento do programa, com apresentações artísticas dos alunos sobre os temas tratados durante o ano.
A coordenadora do Programa em Porto Alegre, Carolina Gralha Beck falou na abertura do evento sobre o TJC, atividade que a Anamatra realiza desde 2001. “O que encontramos aqui, foram pessoas interessadas, dedicadas e carinhosas, essas crianças, jovens. E isso, muito nos orgulhou”, disse a magistrada ao ressaltar que a implantação do programa “é a realização de um sonho”.
Para a diretora da Escola, Elisabete Guedes da Silva, a iniciativa proporcionou um momento de aproximação dos professores e alunos com a Justiça, e permitiu o acesso a informações sobre os direitos e os deveres dos cidadãos. “Mostrou-nos que não devemos somente reivindicar os direitos, mas trouxe o conhecimento de que temos deveres a cumprir.”
A impressão da diretora foi reforçada pelo depoimento do aluno Renato Sousa, 13 anos. . “O programa foi muito importante para nossa vida profissional, pois quando a iniciarmos, saberemos como funciona”, frisou.
Gisele Santiago, 46 anos, é mãe de dois alunos que estudam na instituição e de acordo com ela o programa está proporcionando conhecimento sobre Justiça para quem trabalha com educação e para os alunos. “A gente fica feliz, porque sabe que escolas privadas têm esse tipo de atividade, mas é a primeira vez que isso acontece em escolas do ensino público”.
Para o presidente da AMATRA IV, Marcos Fagundes Salomão, o TJC é um programa educativo que tem como principal característica desenvolver a educação voltada para o desenvolvimento e acesso à cidadania. “Por isso o TJC tem sido tão bem acolhido nas comunidades onde ele é trabalhado: é um processo educativo que vai sendo construído da escola para o aluno e do aluno para os pais, formando uma importante rede de informação”, definiu.
Além de professores, pais e alunos da Escola, esteve presente o secretário da Justiça e dos Direitos Humanos, Fabiano Pereira, e os desembargadores Cleusa Halfen (corregedora); Denis Molarinho (diretor da Escola Judicial); e Beatriz Renck (ouvidora do TRT4), além de outros magistrados.
Foram apresentados pelos alunos dez peças de teatro e música, e seis cartazes e maquetes.